quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Falando sobre...A rede social

Só se fala em A rede social e no livro Bilionários por acaso (que deu origem ao filme), sobre a história de intrigas, sexo, poder, dinheiro, traição e (principalmente) da genialidade de Mark.


Estou lendo o livro e vi o filme, e enquanto a maioria das pessoas parece querer saber dos bastidores e das relações dos fundadores (a fofoca toda), eu me impressionei com a agilidade do pensamento de Mark e sua perspicácia (que é refletida claramente em sua criação). Além disso, o paradoxo dessa história toda me encanta: o ciclo social fechado que é Harvard e a dificuldade de se relacionar do fundador do facebook, fez com que ele mudasse a maneira do mundo se relacionar, um paradoxo.

Redes sociais não eram exatamente uma coisa nova em 2004, mas a maneira como ele transpôs isso e se espalhou tão rapidamente pelo mundo que é incrível (quem trabalha com TI sabe como é difícil manter um servidor desta proporção). Para mim a maior inovação é o compartilhamento de ideias, e não a ligação entre as pessoas.

Aliás, pelo mundo ocidental (americano e europeu basicamente) né? Dá para ver claramente nesse mapa criado pelo estagiário de infra-estrutura do facebook, Paul Butler, usando os dados de 10 milhões de amizades do site: cada linha une as cidades de dois usuários conectados como amigos. (via Brainstorn #9). Enquanto na Europa e nos EUA são grandes luzes acesas, os pontos mais pobres do planeta — sem acesso à internet — são apagados.

 
Exatamente o que Luli Radfahrer fala nessa palestra (vale muito a pena assistir!!), que a ideia de um mundo conectado ainda é uma falácia americanizada. Mas, isso mudará em provavelmente 10 anos, e na minha opinião o facebook contribuirá muito para isso. Não é a toa, que Mark Zuckerberg, foi eleito a personalidade do ano pela revista americana Time.

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